terça-feira, 29 de abril de 2014

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas 6,43-49

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 43Não existe árvore boa que dê frutos ruins, nem árvore ruim que dê frutos bons. 44Toda árvore é reconhecida pelos seus frutos


Sábado, 10 de Setembro de 2011.
SANTO DO DIA: São Nicolau de Tolentino; Beatos Sebastião Kimura e Francisco Morales, presbíteros, e companheiros, mártires
Primeira Leitura: Timóteo 1,15-17 
Leitura da Primeira Carta de São Paulo a Timóteo:
Caríssimo: 15Segura e digna de ser acolhida por todos é esta palavra: Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores. E eu sou o primeiro deles! 16Por isso encontrei misericórdia, para que em mim, como primeiro, Cristo Jesus demonstrasse toda a grandeza de seu coração; ele fez de mim um modelo de todos os que crerem nele para alcançar a vida eterna. 17Ao Rei dos séculos, ao único Deus, imortal e invisível, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém!
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo 112
Louvai, louvai, ó servos do Senhor, louvai, louvai o nome do Senhor! Bendito seja o nome do Senhor, agora e por toda a eternidade!
R: Bendito seja o nome do Senhor, agora e para sempre! Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
Do nascer do sol até o seu ocaso, louvado seja o nome do Senhor! O Senhor está acima das nações,
sua glória vai além dos altos céus.
R: Bendito seja o nome do Senhor, agora e para sempre! Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
Quem pode comparar-se ao nosso Deus, que se inclina para olhar o céu e a terra? Levanta da poeira o indigente e do lixo ele retira o pobrezinho.
R: Bendito seja o nome do Senhor, agora e para sempre! Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 6,43-49 
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 43Não existe árvore boa que dê frutos ruins, nem árvore ruim que dê frutos bons. 44Toda árvore é reconhecida pelos seus frutos. Não se colhem figos de espinheiros, nem uvas de plantas espinhosas. 45O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração. Mas o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro, pois sua boca fala do que o coração está cheio. 46Por que me chamais: 'Senhor! Senhor!', mas não fazeis o que eu digo? 47Vou mostrar-vos com quem se parece todo aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as põe em prática. 48É semelhante a um homem que construiu uma casa: cavou fundo e colocou o alicerce sobre a rocha. Veio a enchente, a torrente deu contra a casa, mas não conseguiu derrubá-la, porque estava bem construída. 49Aquele, porém, que ouve e não põe em prática, é semelhante a um homem que construiu uma casa no chão, sem alicerce. A torrente deu contra a casa, e ela imediatamente desabou; e foi grande a ruína dessa casa.'
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor.
Comentário ao Evangelho do dia feito por São Francisco de Sales (1567-1622)
Bispo de Genebra e doutor da Igreja - Introdução à vida devota, I, cap. 3
«Cada árvore conhece-se pelo seu fruto»
Na criação, Deus mandou que as plantas dessem os seus frutos, cada uma «segundo as suas espécies» (Gn 1,11): da mesma maneira, ordenou aos cristãos, que são as plantas vivas da sua Igreja, que produzissem frutos de devoção, cada um segundo a sua qualidade e vocação. A devoção, a vida cristã, deve ser exercida de formas diferentes pelo fidalgo, pelo artesão, pelo criado, pelo príncipe, pela viúva, pela jovem e pela mulher casada; e não só, mas também é preciso acomodar a prática da devoção às forças, às atividades e aos deveres de cada um em particular. [...] Seria por isso que o bispo preferia ser solitário como os monges? E se os casados não quisessem trabalhar como os capuchinhos, se o artesão estivesse todo o dia na igreja como o religioso, e o religioso constantemente exposto a todo o tipo de encontros para o serviço do próximo como o bispo? Tal não seria ridículo, desregrado e insuportável? Este erro, no entanto, é muito frequente. [...]
Não, a devoção em nada prejudica quando é verdadeira; pelo contrário, tudo aperfeiçoa. [...] «A abelha, diz Aristóteles, tira o mel das flores sem as estragar», deixando-as inteiras e frescas como as encontrou. A verdadeira devoção faz ainda melhor, pois, não só não prejudica nenhum tipo de vocação nem atividade, mas, pelo contrário, honra-as e embeleza-as. [...] Com ela, cuidar da família torna-se mais pacífico, o amor do marido e da mulher mais sincero, o serviço do príncipe mais fiel, e todos os tipos de ocupação mais suaves e amáveis.
É não só um erro, mas também uma heresia, querer banir a devoção das companhias de soldados, das lojas dos artesãos, da corte dos príncipes, do lar dos casais. [...] Onde quer que estejamos, podemos e devemos aspirar à perfeição.

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